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Filmes que fazem chorar: Só assista se estiver pronto para sofrer!

Você já sentiu aquele nó na garganta, uma lágrima escorrendo no canto do olho sem nem perceber? Alguns filmes têm esse poder. Eles não só contam uma história emocionante, mas nos envolvem de uma forma tão intensa que parece que estamos vivendo aquilo junto com os personagens. E não, não é exagero. Filmes que fazem chorar assim não são apenas “tristes”. Eles são transformadores.

Neste artigo, vamos te apresentar 10 filmes que são verdadeiros socos no estômago emocional — e não estamos falando apenas de dramas. Tem animação, romance, aventura, e até ficção científica. O que todos têm em comum? Eles vão te fazer chorar… ou pelo menos repensar a vida.

Por que choramos com filmes?

Antes de irmos para a lista, vale uma pergunta: por que sentimos tanto? A resposta é simples e bonita. Os filmes tocam partes da nossa história. Eles ativam memórias, nos fazem pensar em pessoas queridas, em escolhas que fizemos — ou deixamos de fazer. É como se, por duas horas, o cinema abrisse uma janela para dentro de nós mesmos.

1. A Cinco Passos de Você (2019)

Dois adolescentes com fibrose cística, apaixonados… mas que não podem se tocar.

Parece absurdo, né? Mas é real. O filme mostra com muita delicadeza os limites entre o amor e o risco. Stella e Will são jovens, cheios de vida, mas vivem sob a sombra de uma doença incurável. Você vai torcer, rir, se apaixonar com eles — e, claro, chorar como nunca.

2. Viva – A Vida é uma Festa (2017)

Achou que animação não faz chorar? Então prepare-se.

“Viva” é daquelas animações que falam sobre morte de uma forma leve, mas devastadora. A história de Miguel, um garoto que ama música, nos leva ao mundo dos mortos — onde ele descobre segredos da sua família e o verdadeiro sentido da memória e do amor. Se a cena de “Lembre de Mim” não te emocionar, talvez seu coração precise de uma recarga.

3. O Menino do Pijama Listrado (2008)

Um campo de concentração. Duas crianças. Uma amizade proibida.

Esse filme é um retrato cru e inocente da Segunda Guerra Mundial, pela ótica de duas crianças de lados opostos. A ingenuidade do olhar infantil diante de um dos horrores mais brutais da história vai te desmontar. Não diga que eu não avisei.

4. Como Eu Era Antes de Você (2016)

Louisa é alegre. Will está paralisado do pescoço para baixo. E o amor entre eles… é impossível?

Esse é aquele romance que começa doce, mas termina de forma agridoce. Mais do que um simples drama, o filme levanta questões delicadas sobre autonomia, dor e escolhas pessoais. É quase impossível terminar esse filme sem pensar: “o que eu faria no lugar dele?”

5. O Impossível (2012)

Baseado em uma história real do tsunami na Tailândia em 2004.

Uma família em férias se vê separada pelo desastre natural. O que se segue é uma busca desesperada por sobrevivência e reencontro. A atuação visceral de Naomi Watts e Tom Holland é de tirar o fôlego. E o mais incrível? Saber que aquilo aconteceu mesmo. Dor real. Emoção real.

6. Sempre ao Seu Lado (2009)

Se você tem um cachorro, prepare-se para soluçar.

Esse filme baseado em fatos reais conta a história de Hachiko, um cão que esperou por seu dono na estação de trem todos os dias, mesmo após a morte dele. Lealdade canina levada ao limite da emoção. É impossível não se ver abraçando seu próprio pet depois dessa história.

7. O Quarto de Jack (2015)

Imagine crescer dentro de um quarto. Apenas você e sua mãe.

Esse é o mundo de Jack, um garotinho nascido em cativeiro. O filme é comovente e esperançoso, mostrando a força de uma mãe e a forma como uma criança pode criar um mundo inteiro dentro de quatro paredes. Uma verdadeira ode ao amor materno.

8. A Vida é Bela (1997)

Comédia? Drama? Os dois. E é por isso que dói tanto.

Guido é um pai judeu na Itália fascista que tenta proteger seu filho dos horrores do campo de concentração com a força da imaginação. Ele transforma tudo em brincadeira para o menino não perceber onde realmente está. Prepare os lencinhos. E o coração também.

9. Um Amor para Recordar (2002)

O bad boy. A garota certinha. A doença terminal.

Sim, é clichê. Mas às vezes os clichês nos atingem com mais força, talvez por sabermos onde vai dar. O importante aqui é o percurso: ver o amor transformando alguém que estava perdido — e depois, assistir tudo isso se desfazer de forma dolorosa. Impossível não se emocionar.

10. A Culpa é das Estrelas (2014)

Hazel e Augustus são dois adolescentes com câncer. E com muito amor para viver.

Esse talvez seja o filme que mais marcou uma geração inteira. Com frases de impacto e uma narrativa delicada, ele nos lembra que, mesmo quando a vida é curta, ela pode ser intensa. Um filme sobre aceitar o que não se pode mudar — e amar mesmo assim

Filmes emocionantes são só tristeza?

Não. Definitivamente não.

Na verdade, o que nos emociona não é a tristeza, mas a verdade. Filmes que nos fazem chorar são aqueles que, de alguma forma, nos lembram de nós mesmos: de nossos pais, de nossos medos, de nossos amores. Eles nos tocam porque mostram que, mesmo diante da dor, a beleza da vida ainda está ali.

Outros filmes que merecem menção honrosa

  • Lion: Uma Jornada para Casa (2016)
  • O Pai (2020)
  • Com Amor, Simon (2018)
  • Tudo Sobre Minha Mãe (1999)
  • O Castelo Animado (2004)

Cada um deles carrega emoções únicas e merece ser descoberto no seu tempo.

Dicas para assistir esses filmes sem desidratar

  • Assista com alguém que você confia. Chorar junto fortalece vínculos.
  • Tenha um lenço por perto — ou um rolo de papel higiênico.
  • Não lute contra a emoção. Deixe sair.
  • Depois do filme, reflita. Escreva. Converse. Às vezes, esses filmes abrem portas que nem sabíamos que existiam.

Conclusão: sentir é viver

Assistir a filmes que emocionam não é apenas um passatempo. É uma experiência. Uma forma de se reconectar com a própria humanidade, com os sentimentos que o dia a dia insiste em esconder. Chorar diante da tela é, paradoxalmente, um sinal de força.

Porque, no fundo, só sente quem ainda está vivo.

Então da próxima vez que quiser assistir algo, pergunte a si mesmo: “estou pronto para sentir?”. Se a resposta for sim… você já sabe por onde começar.

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